terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sozinha, na imensidão do meu quarto eu percebo que sou muitas e sou nenhuma. Sou tudo e não sou nada. Sou voz, e sou quem cala. Sou luz, e escuridão. Às vezes tenho, às vezes não. Não sei se sigo ou não meu coração. Eu tenho medo, muito medo: de ter medo! De ser vulnerável, de ser “medrosa” de não arriscar, de não tentar, é eu tenho medo de errar. Penso no futuro que terei, planejo sonho... Mais me esqueço quase sempre de viver o presente, é eu esqueço constantemente! Penso tanto no que serei, no que terei, planejo tanto... E realizar que é bom, nada! Só sei que agora, eu vou sacudir a poeira, pensar em mim... Não mais planejar, e sim realizar, tudo o que sempre quis! E apesar de toda essa comodidade, de toda essa melancolia, sou feliz... Eu sou! Tenho em minha vida pessoas que amo, admiro e quero um bem danado, fora que me sinto amada, muito amada! Preciso de mais o quê? “Tô feliz demais, tá tudo dando certo pra mim, eu tô em paz...”

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